sexta-feira, 27 de junho de 2014


Essa semana fui muito questionado sobre o uso da pipoca na dieta. Com base nisso resolvi compartilhar a informação sobre os riscos e benefícios do seu consumo. Bem...a pipoca é um cereal integral que, durante o processo de industrialização, não perde sua casca preservando grande parte das fibras e nutrientes. Ela é rica em polifenóis, substâncias antioxidantes que agem contra os danos causados pelos radicais livres, combatendo o envelhecimento precoce e prevenindo doenças generativas. Mas não vá achando que pode sair consumindo a pipoca de qualquer maneira. Como qualquer alimento, o excesso é prejudicial. Além disso, existem ingredientes que costumamos adicionar (principalmente no momento do preparo) que prejudicam os efeitos do alimento. A melhor forma de prepará-la utilizar azeite em pequena quantidade e adicionar 01 pitada de sal. Outra forma de preparo é utilizando o microondas. Para isso existem várias receitas com diferentes modos de fazer. Para os jogos da copa a pipoca pode oferecer uma alternativa saudável, quando comparada a outros aperitivos de alta densidade energética e baixa densidade de nutrientes. 

Por, Nutricionista Lomário Fonsêca
CRN: 40821

quarta-feira, 25 de junho de 2014


É muito comum encontrarmos pessoas que apresentam alguns dos sintomas da hipocloridria. Ela é caracterizada por uma diminuição na secreção de ácido clorídrico no estômago (substância que promove a digestão dos alimentos) levando a uma inflamação no tecido do estômago, aumento na produção de bactérias nocivas como a Helitobacter Pylori (bactéria presente em gastrites bacterianas), má digestão, diminuição na absorção de ácido fólico, ferro, zinco e vitamina B12. Os sintomas são: queimação, azia e distensão abdominal (empachamento após realizar refeições), mau hálito, restos de comida nas fezes e língua esbranquiçada. As maiores causas do surgimento da hipocloridria é a nossa alimentação rica em gorduras, açúcar, laticínios, refrigerante, bebida alcoólica, café e outros alimentos indigestos como o excesso de carnes ou pães. O tratamento é feito com uma alimentação rica em nutrientes, totalmente balanceada e com uso de complementos que auxiliem na melhora do sistema intestinal (glutamina e probióticos, por exemplo). Procure um Nutricionista para elaborar seu plano alimentar e cuidar da sua saúde intestinal! 

Referência: Paschoal Valéria, Naves Andréia, Fonseca Ana Beatriz. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios à Prática Clínica. 1a edição. São Paulo. 2007. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014


Durante a atividade física de alta intensidade, um dos fatores que leva ao aparecimento de fadiga, é o acúmulo de H+. O aumento da concentração de H+ em nível muscular é considerado uma das causas da fadiga pela diminuição da condução do estímulo nervoso, através da inibição das enzimas glicolíticas, bem como inibição geral no nível de todas as vias metabólicas sistêmicas envolventes. A beta-alanina é um aminoácido não essencial, pois é endogenamente produzida pelo fígado e, depois de ingerida, é convertida no organismo em carnosina, através da sua ligação com a histidina.  A carnosina por sua vez atua removendo o H+ intramuscular melhorando a tolerância a fadiga. Para que possa entender melhor, seria dizer que o uso da beta alanina iria te ajudar a realizar mais uma repetição (se antes realizava 10 repetições, o intuito agora é aumentar para 11 ou 12), melhorando a performance esportiva. De fato isso ocorre, mas é preciso algumas ponderações relacionadas ao seu uso: 1) As doses utilizadas nos estudos variam de 3,2 g/dia, divididas em quatro doses diárias de 800 mg ou 4 g/dia na primeira semana, seguido de 6,4 g/dia, utilizando cápsulas de liberação controlada (contendo doses de 1600 mg em vez de 800 mg). 2) Doses elevadas provocam a sensação de coceira (parestesia). 3) Para ser efetivo é necessário o uso do suplemento por pelo menos 3 meses (para "encher" o músculo de carnosina). 4) O Wash-out do suplemento é maior que 8 semanas. 5) Parece que funciona mais em indivíduos menos treinados que em indivíduos treinados. Isso porque o próprio exercício de alta intensidade aumenta os estoques de carnosina.
Dr. Lomário Fonsêca
CRN: 40821

terça-feira, 17 de junho de 2014


A criança precisa ter horários predeterminados para a ingestão de alimentos. É importante um intervalo entre as refeições de duas a três horas. A criança deve aprender, desde pequena, a comer nos horários determinados pela família, pois assim reforçam os bons hábitos alimentares e a convivência familiar. Uma criança que não tem intervalos razoáveis entre as refeições acaba se adaptando a falta de horário, e deixa de se alimentar bem no almoço e no jantar para comer guloseimas